segunda-feira, 28 de julho de 2014

Gestão pública BJI | Serviço social de cunho eleitoral como equívoco de prioridades

A secretaria de assistência social e habitação tem a nobre missão em garantir direitos aos cidadãos de classes desfavorecidas, tanto que na mesma pasta temos a gestão do serviço social e da habitação, porém na maioria das cidades os objetivos dessa secretaria são muito mais escusos do que sociais.

O escândalo do aluguel de um salão de festas em Pirapetinga com a própria inquilina prefeitura fornecer a mão de obra para a reforma do imóvel no qual pagará para realizar os bailes da melhor idade (Leia aqui), somente demonstra que por conta das relações promíscuas entre poder executivo e pessoas ligadas ao cenário sombrio de nossa política local, as prioridades deixam quem de fato deveria ser assistido pela SMASH.

Temos um caso claro deste descalabro de prioridades da secretaria de assistência social e habitação em uma família que no momento está sob o benefício do aluguel social, custeado pela mesma secretaria acima citada, e esta família tem uma residência que passando por uma reforma, a mesma oferece condições de moradia, livrando assim o governo da despesa com o aluguel social.

Os moradores somente precisam justamente da mão de obra para reformar sua residência, o material de construção eles já viabilizaram e a secretaria de assistência social e habitação não fornece a mão de obra para cidadãos que de fato necessitam, mas fornece para a reforma de um imóvel no qual a mesma secretaria arcará com um valor mensal desnecessário.

Atualmente a secretaria de assistência social e habitação tem funcionado no “piloto automático”, pois a secretária não tem o menor conhecimento de gestão da pasta, e muito menos do fundo municipal de assistência social, são as profissionais do quadro efetivo do município que tem mantido a gestão.

A secretária somente aparece em cena para protagonizar episódios escandalosos como este de Pirapetinga.