Desde quando se iniciou os debates
sobre esta polêmica obra do esgotamento sanitário do bairro Lia Márcia que os
problemas já eram previstos devido ao desencontro de informações vindo do
executivo, chegou-se a realizar uma audiência pública em novembro de 2012 na câmara dos vereadores
com os representantes do SAAE e o engenheiro da prefeitura, Dr. Leopoldo
Labourne devido a tantos questionamentos.
O custo inicial previsto no projeto
era de R$ 11.540.000,00 ficando este valor estabelecido no convênio entre
município e Fundação Nacional de Saúde, e no processo licitatório o valor foi
reduzido a R$ 9.600.000,00 proporcionando uma economia para o município de quase
dois milhões de reais.
Na ocasião a prefeita divulgou com
alarde o feito que levou a redução do valor da obra, mesmo que todos têm
conhecimento que durante a execução da mesma teríamos pelo caminho os famosos
aditivos orçamentários que ainda estão por vir.
Ocorre que esta economia gerada no
processo licitatório para esta obra foi fruto tão somente da desqualificação da vencedora, que por não contar com uma estrutura minimamente que nos convença ser
uma empresa de porte, o valor da licitação nos deu a falsa impressão de
economia aos cofres públicos.
A realidade dos fatos nos revela que
esta empresa está causando sérios prejuízos ao erário, onde primeiro ela deixou o bairro Lia Márcia em estado de calamidade para o governo do estado
ter que asfaltar diversas ruas do mesmo, sendo que por obrigação contratual do
projeto quem deveria deixar as ruas em perfeito estado é a Deiferson e não o Estado.
Somente este prejuízo causado por
esta empresa seria o suficiente para o executivo municipal suspender o
contrato, acionar a empresa na justiça e decretar a inidoneidade da mesma, mas
a prefeita por se beneficiar diretamente com os desvios cometidos pela
contratada nada faz para conter este descalabro.
E quando se afirma que a prefeita se beneficia diretamente
com os desvios cometidos por esta empresa, é por conta deste flagrante
registrado no dia 1º de maio de 2014 com uma máquina a serviço da empresa Deiferson
saindo de dentro da residência da mandatária da desordem conforme vídeo acima.
A situação dos moradores do bairro Lia Márcia chegou ao
limite quando eles foram à câmara de vereadores externar toda indignação com os
transtornos causados pela empresa.
E nesta audiência pública ficou comprovados a arrogância e o desrespeito da empresa e do poder executivo em desprezar a realização deste evento para prestar os esclarecimentos e ouvir as queixas da sociedade.
E nesta audiência pública ficou comprovados a arrogância e o desrespeito da empresa e do poder executivo em desprezar a realização deste evento para prestar os esclarecimentos e ouvir as queixas da sociedade.
E no vídeo abaixo fica nítida a revolta dos moradores com a
condução da obra, e até o momento a situação somente se agrava para outras
bandas da cidade.
E o mais novo prejuízo causado pela
Deiferson aos cofres públicos está nesta polêmica envolvendo a construção da
estação elevatória em cima de uma calçada, e ao lado de uma área com
investimentos gastronômicos previstos.
Inicialmente o projeto previa que esta
estação elevatória seria construída na outra margem da Avenida Governador
Roberto Silveira, tanto que chegou-se a cortar o asfalto naquele lado, e sem
motivo aparente o corte foi suspenso e o asfalto reposto, e com o início da
construção do cômodo da discórdia, a proprietária do terreno vizinho a obra
ingressou com uma ação demolitória na justiça obtendo a suspensão da obra, o
que nos leva a vislumbrar que o que foi construído será demolido para ser
novamente erguido em outro local.
Neste caso além da empresa causar
prejuízo aos cofres públicos, e tudo ficará numa boa com o executivo municipal, o prejuízo financeiro se
estendeu à empresária que teve custear um bom advogado para defender seus
direitos na justiça.
Aos senhores vereadores fiquem cientes
que em breve o executivo enviará para vossas excelências um projeto com um
aditivo orçamentário para a “Dona Deiferson” permanecer causando transtornos
para os bom-jesuenses, pois como bem salientou o colega Ricardo Aguiar, a
prefeitura já repassou mais de NOVENTA POR CENTO dos R$ 9.600.000,00 e a
empresa ainda não executou SETENTA POR CENTO da obra.
Esperamos que ao chegar este termo
aditivo, os nobres edis na função fiscalizadora que lhes é responsabilizada
façam uma profunda auditoria sobre o que foi pago pelo município comparando com
o que foi construído até o momento.
A sociedade representada pelos moradores dos
bairros Lia Márcia e Parque Trevo têm o dever de cobrar e pressionar os
vereadores para que eles tomem uma atitude com este festival de desmandos,
porém esta cobrança tem que ser direcionada aos vereadores da base governista.
Os senhores Clério Tadeu (líder do governo),
Sérgio Crizóstomo, Waldeir Chrisostomo, Carlos Ney, Hamilton borges, Paulo Pimentel
e Eliomar Oliveira que constituem a plenária governista na câmara, devem uma satisfação para esses contribuintes que estão
sendo lesados pelo município, são os senhores que tem aliviado toda sorte de escândalo
vindo do executivo e a situação já extrapolou todos os limites do bom senso e já
causa prejuízos não só aos cofres públicos mas também nos cofres privados dos
contribuintes.