quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Seguidores do Bolsonaro transgridem a legislação eleitoral e a CF de 1988

Uma das principais características do séquito de hipnotizados pelo repugnante Bolsonaro é a “intransigente” defesa da ordem, da moral, dos bons costumes, da família dentre tantos valores notadamente conservadores. No entanto na prática eles se mostram tal qual os baderneiros que eles tanto criticam, sejam nos esquerdistas ou nos demais seguimentos, somente os seguidores do Bolsonaro “são puros e referências de conduta pública” no modos deles pensarem e agirem.

O que podemos facilmente observar nos “bolsonaristas” é que eles têm se portado muito mais para baderneiros fardados do que propriamente defensores da lei, eles têm agido como autênticos agressores da lei, para eles o que importa é idolatrar o arrastador de correntes da ditadura, sem se atentar que sua conduta é a mais traiçoeira de todas.

Nesta publicação por exemplo temos um convicto adorador "bolsonarista" se manifestando sobre seu líder político, e mesmo com ele sendo estudante de direito e já ter sido candidato a vereador, ele optou em transgredir a legislação eleitoral ao compartilhar uma propaganda extemporânea e ILÍCITA do meganha a presidente em 2018, sendo que ele sabe muito bem que é peremptoriamente proibido fazer propaganda eleitoral antes do período regulamentado por lei. 

Ele somente poderá compartilhar este tipo de peça publicitária a partir de julho de 2018, e não em setembro de 2015.

Outro compartilhamento realizado pelo mesmo “bolsonarista-convicto-defensor-da-lei-e-da-ordem", é uma violação legal mais grave ainda em que o teor faz uma crítica ao PMDB, até aí tudo bem em criticar um partido que merece todas as críticas, porém como bom transgressor da lei e como um autêntico "bolsonarista", ele não se conteve em apenas transgredir a legislação eleitoral, ele partiu para violentar a própria Constituição de 1988 ao defender publicamente uma intervenção militar, algo completamente proibido de se comentar, quanto mais de se mobilizar. 

Defender qualquer hipótese de intervenção militar é crime federal previsto em lei, tendo inclusive um oficial do exército respondendo a um inquérito no Ministério Público Federal por fazer apologia a intervenção militar.

Defender radicalismos conservadores exige que o defensor tenha absoluta atenção em seus próprios atos, uma das principais características dos "bolsonaristas" é apontar as deficiências alheias, se isolar em uma ilha de virtudes que somente ele enxerga estar nela, porém, na prática o que se vê são as mesmas condutas questionáveis e até mesmo denunciáveis como a de qualquer grupo de transgressores, o que muda somente é o vestuário.

Gostaria mesmo é ver os "bolsonaristas" comentando sobre a atuação dos filhos dele nas assembleias legislativas do RJ e de SP, no Rio de Janeiro o deputado Flávio Bolsonaro não passa de um “prestador de continência” da corrupção do governo Pezão, é incapaz de protestar contra os absurdos que este governo promove contra os policiais militares do estado, e em São Paulo seu irmão por parte de pai é aliado do Maluf, quantos valores!