sexta-feira, 2 de outubro de 2015

País | A semana Cunha com uma manchete, uma recordação e a palavra final

Esta semana que passou ficou marcada pelo golpe de misericórdia desferido contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo “o religioso” Cunha, e o golpe veio como um torpedo "Toma Hawk" vindo do Ministério Público suíço, comprovando a existência de diversas contas em nome de Cunha e familiares que totalizam 5 milhões de dólares. 

Nesta publicação temos alguns momentos marcantes da “Semana Cunha”.


Tradução para qualquer idioma, qualquer um é capaz de entender o espírito da “coisa”

Contundente como uma manchete traduz fielmente a legitimidade moral deste impeachment do Hélio, que apesar de ser um dos fundadores do PT, sempre foi Bicudo, como os tucanos.

Traduzindo: A oposição “denuncia” que a presidente Dilma entregou o governo ao PMDB em uma “repugnante” negociação de ministérios para se salvar, sendo que esta mesma oposição se entregou ao banditismo de Cunha ao se omitir de seus escândalos em troca da garantia do Impeachment que vai cair no colo do PMDB do Cunha, e não do PSDB+DEM+PPS.

Do you remember this? 
O momento "papagaio de pirata" do "mito" (e que pirata!)

- Em alguma festividade reacionária, em março de 2015: Diga-me com quem posas senhor Bolsonaro! Que no máximo farei uma piada com sua "ingenuidade", em acreditar que Eduardo Cunha seria uma pessoa recomendável para fotografias triunfais.

Estamos aguardando um pronunciamento do nobre deputado sobre tudo que desaba sobre o parceiro fotográfico, quem sabe até um pedido de impeachment do presidente mentiroso da Câmara dos Deputados, assim como vossa excelência fez com a presidente 
da república.

Cunha falou (Em nota) e “disse” (Entre amigos)

Depois de passar toda quinta-feira se esquivando de responder se ele tem ou não tem contas não declaradas na Suíça, na tarde de sexta-feira (02/10) ele emitiu uma nota comunicando que não foi notificado a respeito das contas, que mantém os trabalhos legislativos dentro da "normalidade", e que ele estaria “absolutamente tranquilo” quanto a bomba que estourou em seu colo.

Curioso é que horas depois dele afirmar em nota oficial emitida a imprensa que está absolutamente tranquilo sobre a hecatombe política que paira em seu teto, surge no portal de notícias da revista Época a manchete a qual Eduardo Cunha teria dito a amigos que ele não cai antes dela (Dilma). 

Traduzindo: Segundo esta manchete da Época, Eduardo Cunha já admite a amigos próximos que cairá do cavalo, mas para não perder a pose, ele garante que “ela” cai primeiro.