Na noite de segunda-feira, dia 22
de fevereiro de 2016, foi realizada em local não identificado uma reunião com a presença de diversas “lideranças” políticas bom-jesuenses.
Inicialmente a fotografia desta
reunião foi veiculada nas redes sociais com a denominação de uma reunião da
oposição, e muitos festejaram a união mui-desprendida dos participantes “oposicionistas”
na possibilidade de juntos-e-misturados somarem forças para derrotar a
candidatura governista em outubro próximo.
Entretanto, se observarmos com
atenção nesta fotografia facilmente constataremos que ao menos três personagens
presentes nesta reunião não têm absolutamente nada de oposição, um deles até
negócios obscuros celebrou com o atual governo via Top Mak.
A fotografia também foi veiculada
no blog do Jailton da Penha, e nele temos uma interpretação mais
contextualizada, pois ele não menciona reunião da oposição, e sim reunião de
lideranças políticas, pois não podemos considerar oposição quem não se opõe ao
governo, só emerge na seara eleitoral a cada quatro anos.
Segundo noticiado no citado blog
na reunião foi discutido as eleições deste ano, o que nos faz analisar que com
os personagens presentes nesta fotografia poderemos ter apenas uma mudança de
nomes que irão governar o município, e não de modelo político de governar.
O modelo aglutinativo-partidário
se mostrou mais do que ineficaz ao desenvolvimento administrativo e
social, ele foi nocivo a coletividade, neste modelo se prioriza o cumprimento de acordos partidários/eleitorais em detrimento ao cumprimento
das propostas de campanha, quanto maior o leque partidário de uma candidatura,
mais ineficiente será a equipe de governo.
O que mais se faz necessário para
Bom Jesus do Itabapoana, sem dúvidas que está em um projeto de governo que
esteja convictamente disposto a contrariar interesses e eliminar vícios
administrativos, e nesta imagem festejada jamais poderemos esperar tais
predicados.
Desta feita, fico ainda na
expectativa do surgimento de uma candidatura que se apresente prioritariamente
independente e comprometida em governar para a MAIORIA, pois ninguém consegue
governar para todos, e invariavelmente quando temos uma candidatura de ampla
aliança partidária, se governa somente para poucos aliados.