Vocês se lembram do Yury
Galo-da-Branca-Motta nas eleições de 2012? Ele não está de volta, mas a prática
repulsiva do anonimato na internet está de volta em 2016 com dose dupla
Dando continuidade a abordagem
sobre o golpe midiático que a candidatura governista está preparando, durante a
tarde de terça-feira (06/09) recebi algumas informações acerca de membros do
grupo governista que teriam um farto material “comprobatório” de que o
candidato Roberto Tatu teria negociado a adesão do Bláblálan1500 por R$
6.000,00 em três parcelas de R$ 2.000,00.
As "provas cabais" da tenebrosa transação
As "provas cabais" da tenebrosa transação
A informação obtida dá conta que
o corpo comprobatório seria uma sequência de mensagens de WhatsApp inicialmente
trocadas entre o blogueiro-de-endereço-desconhecido e o grupo de discussão da
candidatura governista no mesmo WhatsApp, em que ele teria feito uma proposta
ao grupo da prefeita de R$ 500,00 por mês até o início das eleições e uma
câmera digital, e que a partir do momento que eles vencessem as eleições, a remuneração passaria a ser de R$
700,00/mês.
Ainda consta que dentro do “corpo
comprobatório” outra ou outras mensagens do blogueiro-de-endereço-desconhecido que diante da negativa governista a sua proposta nada indecorosa, ele teria
fechado acordo com o próprio Roberto Tatu e mais quatro “agentes” políticos que
“compraram” o blog do Bláblálan1500.
Essas informações recebi na manhã
de terça-feira (06/09) de uma pessoa que tem acesso ao grupo governista, inclusive
muito frequentador do curral-eleitoral da casa-do-phoder, e segundo ele me
informou que algumas mensagens com essas “provas-cabais” estariam sendo
trocadas entre pessoas ligadas a candidatura governista, tendo ele inclusive a
oportunidade de ler uma dessas mensagens enviadas pelo próprio
candidato-do-PMDB-da-Branca-Motta.
Observem na imagem do alto da
matéria, que meu informante-governista me relata que o Bláblálan1500 teria
feito uma proposta de R$ 500,00/mês até a eleição com a câmera digital
inclusa, ou seja, ele no mínimo fez esta
proposta no mês de julho, antes das eleições, e mesmo com a negativa do grupo
governista ele permaneceu até o dia 20 de agosto, já no período eleitoral, em
total sintonia com o “Savinho” e cheio de moral no gabinete da prefeita, vindo
a “romper“ com o governo só no dia 28 de agosto.
Os lançadores da "bomba-suja"
Os lançadores da "bomba-suja"
Para a trupe-governista dar
sequência ao plano de sabotagem-midiática, eles precisariam de um perfil no
Facebook que servisse de “raiz” da publicação “bombástica”, com todas as “provas-cabais”
de que Roberto Tatu e mais quatro “agentes” políticos de seu grupo teriam
comprado o blog do Bláblálan1500, para depois a turma governista na rede entrasse
compartilhando em massa, fazendo com que a bomba se viralizasse, tanto no
Facebook como no WhatsApp.
E para exercer o papel de
semeadores da bomba-suja-governista, utilizou-se o mesmo expediente repugnante
adotado nas eleições de 2012, assim como um tal de Yuri Galo surgiu em agosto
daquele ano e despareceu em outubro, nos últimos dias tivemos a aparição de
duas páginas-fantasmas no Facebook, obviamente para serem as raízes da
proliferação da sabotagem-midiática.
Inclusive uma dessas páginas,
denominada como “Noé Mito”, já adiantou que em breve receberá o material com as
“provas cabais” da suposta tenebrosa transação entre o
blogueiro-de-endereço-desconhecido e a candidatura Roberto Tatu.
Em contato com o candidato
Roberto Tatu, perguntei a ele sobre a informação publicada pelo perfil “Noé
Mito”, e ele me afirmou categoricamente que jamais conversou em qualquer
circunstância ou situação com o Bláblálan1500 sobre este assunto, e que não tem
nenhum acordo de apoio remunerado com ele.
O que me faz suspeitar da
fragilidade dessas “provas cabais”, está no fato da coligação governista ainda não
ter levado ao conhecimento do Ministério Público Eleitoral um caso de tamanha
gravidade, já que se tem as “provas cabais, a oportunidade de bombardear
judicialmente de morte com a candidatura Roberto Tatu estaria sorrindo para a
coligação governista.
O departamento jurídico da
coligação governista jamais perderia a oportunidade de ter um fato jurídico
bombástico como este para explorar a exaustão nas redes sociais durante todo
mês eleitoral de setembro, incriminando Tatu e fazendo Savinho de vítima, não
restando dúvida alguma que essas provas sendo veiculadas em forma de Ação de Investigação
Judicial Eleitoral, seriam muito mais devastadoras do que a mera divulgação em
um perfil de administrador anônimo no Facebook, como se anuncia.
Em breve farei uma abordagem
minuciosa sobre os dois perfis de administradores anônimos que surgiram no Facebook, e como
eles se preparam para agir com a “militân$$ia” do Savinho.